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CAPÍTULO 7 INFLUÊNCIA GREGA NOS DIAS DE JESUS


Por volta do ano 330 a.C, a Grécia dominou o mundo através do Imperador Alexandre, o Grande. Sua cultura foi tremendamente absorvida pelos judeus que tinham vindo do cativeiro. Então vamos analisar alguns aspectos da cultura grega referente ao nosso assunto.

Os gregos era um povo voltado para os prazeres. Isso envolvia tanto homens como mulheres.

A frase de um filósofo ateniense anônimo resumiu assim a relação humana na Grécia do século 5 a.C.: “Nós temos cortesãs para nos dar prazer, concubinas para prover nossas necessidades diárias e esposas para nos dar filhos legítimos e serem guardiãs fiéis dos nossos lares.” 

Os gregos eram tão a favor de sexo que, nos tempos mais antigos, o celibato era proibido.

O CASAMENTO NA GRÉCIA

Uma reportagem da revista interessante publicada em 20 de abril de 2017 nos revelou o seguinte sobre o casamento:

“A união na Atenas do século 5 a.C. era regulamentada por um contrato, que ficava depositado nas mãos de uma terceira pessoa. Em caso de infertilidade ou adultério da mulher, o divórcio era autorizado. A cerimônia ocorria na casa dos pais da noiva, e era o pai que entregava a filha ao marido. O rito era seguido de um banquete nupcial onde a noiva permanecia de rosto coberto, vestida de branco e com flores na cabeça. Depois disso, uma procissão acompanhava o casal até seu novo lar. Diante da porta, reproduzia-se a cena clássica de novelas e filmes românticos: o homem segurava a mulher no colo para que ela não tocasse os pés na soleira. O último ato ocorria quando os noivos rezavam diante do altar do fogo sagrado – havia esse local de adoração e preces em todas as casas gregas – e repartiam bolo e frutas. Eles iam para a cama entoando um hino nupcial. No dia seguinte, mais uma etapa da celebração: a noiva entregava seu véu à deusa Hera, a protetora do matrimônio, e recebia presentes de amigos e parentes”.

Por essa reportagem, tem-se a impressão que a mulher tinha uma certa consideração do marido. 
No entanto, poucos sabem que mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não eram considerados cidadãos e, por isso, não podiam participar das decisões políticas. Assim, democracia ateniense excluía cerca de 90% da população da cidade.
A escravidão era comum tanto na Grécia como em Roma. O senhor dispunha da vida de seus escravos e podiam matá-los quando quisessem.
Casar e ter filhos era dever cívico e religioso em toda a Grécia. O espartano, por exemplo, era obrigado a casar antes dos 30 anos, e só era respeitado depois de ter filhos. Quando nasciam, cabia ao pai decidir se aceitava as crias ou não. Geralmente, recém-nascidos frágeis eram mortos. Os sobreviventes ganhavam uma espécie de batismo e cinco dias depois era escolhido o nome, com festa. Não havia sobrenomes: para distinguir os homônimos, acrescentava-se o nome do pai depois.
Toda criança que nascia era passada por uma inspeção. Caso tivesse alguma deformidade, era entregue à morte. Visavam sempre o perfeito e o belo. Seus soldados eram os melhores do mundo.
A partir dos sete anos de idade, todo menino era entregue ao Estado que o criava com toda rigidez que havia para formar soldados fortes e valentes.
Tudo isso e muito mais, trouxe para a época de Jesus muita influência na sociedade judaica, que agora começou a conhecer uma nova situação baseada em outros valores, o Cristianismo.

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